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Total de mortos entre funcionários da ONU chega a 46

Entidade ainda tem mais de 500 agentes desaparecidos; premiê assegura que baixas passarão de 100 mil

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Por Redação
Atualização:

Pelo menos 46 funcionários da ONU no Haiti morreram por conta do terremoto que atingiu o país caribenho na terça-feira e outros mais de 500 estão desaparecidos ou não foram contatados, informou nesta segunda-feira, 18, um porta-voz da entidade, segundo a agência AFP.

 

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"O número de mortos de agentes da ONU é de 46, e mais de 500 estão desaparecidos ou não puderam estabelecer contato conosco", disse Martin Nesirky, representante do secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon.

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O porta-voz detalhou que o número de desaparecidos inclui integrantes das forças de paz na ONU no país (Minustah), integrada majoritariamente por soldados de países latino-americanos.

 

Total de mortos

 

O primeiro-ministro do Haiti, Jean Max Bellerive, estar convencido de que o número de mortes causadas pelo terremoto superará 100 mil. O premiê declarou na capital haitiana que já foram enterrados mais de 70 mil corpos e citou como "incalculáveis" as vítimas já enterradas ou cremadas pelas próprias famílias ou pelas forças da ONU.

 

Segundo o primeiro-ministro, cerca de 300 mil famílias estão sem casa, o que eleva o total de pessoas sem-teto a 1,5 milhão, já que estimou em cinco o número médio de habitantes por cada imóvel. O premiê cifra em três milhões o número de pessoas afetadas pela destruição parcial ou total de suas casas.

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O Exército brasileiro confirmou que pelo menos 16 militares do país que participavam da Minustah morreram em consequência do terremoto. Os outros dois brasileiros mortos são a médica Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, e Luiz Carlos da Costa, o segundo civil mais importante na hierarquia da ONU no Haiti.

 

Com informações da agência EFE

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