Unasul mediará crise diplomática entre Colômbia e Venezuela

Secretário-geral da entidade, Nestor Kirchner encontrará Chávez, Uribe e Santos

PUBLICIDADE

Atualização:

O secretário-geral da União das Nações Sul-americanas (Unasul), Néstor Kirchner, vai se reunir na Venezuela com o presidente Hugo Chávez e na Colômbia, com Alvaro Uribe e o mandatário eleito, Juan Manuel Santos, para mediar a crise bilateral entre os dois países.Veja também:Galeria: veja as fotos apresentadas como prova na OEAlista Conheça o histórico de tensões entre os países

PUBLICIDADE

O ex-presidente da argentina se reunirá com Chávez no dia 5 de agosto em Caracas e, no dia seguinte, viajará à Colômbia para se encontrar com Uribe e o presidente colombiano eleito, Juan Manuel Santos, informou a agência argentina "Telam".Durante sua visita à Colômbia, Kirchner participará da cerimônia de posse de Santos, prevista para o dia 7 de agosto. Fontes ligadas a Kirchner disseram que desde a quinta-feira ele se manteve "permanentemente no telefone com o presidente do Equador,Rafael Correa; com o do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e comoutros líderes da região a fim de coordenar ações para resolver rapidamente a grave crise na qual os dois países estão se envolvendo".A agência oficial informou nesta quinta-feira que o ex-presidente argentino pretende colaborar no trabalho de "mediação" que Correa iniciará no comando da Presidência temporária da Unasul para superar o conflito bilateral.Já o presidente equatoriano disse hoje que poderia convocar seus colegas da região a uma reunião mais próxima para analisar a crise diplomática entre Venezuela e Colômbia.Chávez rompeu as relações diplomáticas da Venezuela com a Colômbia nesta quinta-feira, ordenando "alerta máximo" na fronteira por considerar um "agravante" as denúncias sobre a presença de líderes guerrilheiros em território venezuelano feitas pelo embaixador colombiano na Organização dos Estados Americanos (OEA), Luís Hoyos. Leia ainda:

link Acusações devem ser levadas a sério, dizem EUAlink Exército venezuelano se diz em prontidão, mas fronteira está tranquila

 

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.