O governo do México autorizou a saída do país do equatoriano Luis Freddy Lala Pomavilla, único sobrevivente da chacina que deixou 72 imigrantes mortos na semana passada, anunciou nesta segunda-feira, 30, o subsecretário de Assuntos Consulares da Chancelaria de Quito, Leonardo Carrión.Veja também:Prefeito é morto por homens armados no México Massacre põe fim a sonho de dois brasileirosOutras duas jovens do País estariam no grupo Saiba mais sobre o tráfico de drogas no México
Pomavilla recebeu alta do hospital. Por isso, avançam os trâmites para levá-lo de volta ao Equador. Ele deve receber um esquema especial de segurança. "Está se coordenando com as autoridades mexicanas para que um avião nosso o traga de volta ao Equador nos próximos dias", disse Carrión, sem especificar a data.Pomavilla foi ferido na garganta ao ser baleado pelos autores da chacina, que ele atribuiu ao cartel Los Zetas, grupo envolvido com o narcotráfico. No entanto, ele conseguiu escapar do local na segunda-feira passada ao fingir-se de morto e avisar às autoridades sobre o ocorrido.Carrión indicou que Pomavilla já não está no estado mexicano de Tamaulipas, onde ocorreu a chacina. O sobrevivente está fora de perigo pode ser convocado nos próximos meses para ajudar nas investigações da chacina. A polícia acredita que os imigrantes foram mortos por traficantes do cartel Los Zetas após se negarem a trabalhar como matadores de aluguel para os criminosos. A única testemunha do crime é o equatoriano, que sobreviveu à chacina e entrou em contato com as autoridades. Desde 2006, a violência relacionada ao tráfico de drogas no México deixou mais de 28 mil mortos, a maioria na área fronteiriça com os EUA. O governo destacou 50 mil militares para combater os traficantes.Com Efe