
27 de outubro de 2009 | 21h04
O vice-chanceler venezuelano, Francisco Arias Cardenas, confirmou que houve prisões, mas não forneceu detalhes nem disse quantos colombianos estavam detidos.
"Não subestime a importância de um evento tão sério e tão grave como a captura de agentes de segurança colombianos da DAS (Departamento Administrativo de Segurança), cometendo atos de espionagem", disse Cardenas a jornalistas.
Ele disse que a Venezuela iria apresentar provas para apoiar a acusação nas próximas horas.
Os laços diplomáticos e comerciais entre os vizinhos sul-americanos já se esgarçaram antes. No início deste ano, o presidente Hugo Chávez suspendeu as relações e reduziu o comércio por causa um plano do governo de Bogotá de permitir que soldados norte-americanos usassem sete bases em território colombiano.
A tensão entre Caracas e Bogotá aumentou no fim de semana depois do assassinato de oito colombianos na fronteira com a Venezuela, um incidente que o governo venezuelano disse que iria investigar.
A Colômbia se recusou a responder às acusações de espionagem na Venezuela.
"Não serei provocado. Acho que é importante não perder de vista o ponto central que é o fato de que 10 pessoas, incluindo oito colombianos, foram mortos em um massacre", disse Maria Luisa Chiape, embaixador colombiano na Venezuela.
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