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Vice-presidente da Venezuela pede reflexão a Guaidó: 'Deixe de loucura'

Delcy Rodríguez afirmou que o autoproclamado presidente faz parte de um projeto 'entreguista'

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Por Redação
Atualização:
Delcy pediu que Guaidó fique 'do lado certo da história' Foto: EFE/PRENSA VICEPRESIDENCIA

A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, pediu que o chefe do parlamento venezuelano, Juan Guaidó, que se proclamou presidente do país, faça uma reflexão e "deixe de loucura" em suas ações contra o governo de Nicolás Maduro.

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"Dissemos ao autoproclamado, faça uma reflexão e se coloque do lado correto da história. Deixe de loucura, deixe de estragar os recursos e os ativos do povo da Venezuela", disse Delcy neste sábado, em transmissão feita pelo canal estatal VTV.

A vice-presidente disse ser "muito triste" que Guaidó afirmou recentemente que não descarta autorizar uma intervenção militar na Venezuela, uma vez que o governante chavista se recusa a convocar eleições livres e permitir permitir o ingresso de ajuda humanitária no país.

"Tamanha a loucura do entreguismo por parte de uma classe política. É uma barbaridade, uma selvageria. Mas aí se mostram o que eles historicamente têm sido: um projeto de entrega de recursos da Venezuela, um projeto indigno", afirmou Delcy.

A vice-presidente negou que o país viva uma crise humanitária, apesar dos indícios de hiperinflação, escassez generalizada de alimentos e remédios, desvalorização quase diária da moeda local e deterioração de serviços públicos, inclusive os oferecidos por hospitais.

"Essa mentira sobre existir uma crise humanitária é apenas um pretexto para invadir a Venezuela e para intervirem em nosso país. Não vão entrar aqui esmolas imperialistas por baixo de uma farsa", garantiu.

Ainda de acordo com Delcy, Maduro tem respaldo da maioria do povo venezuelano, embora o segundo mandato do presidente não seja reconhecido por centenas de países. "Guaidó vive com medo porque a valentia passa longe, fica escondido entre o apartamento dele e a embaixada dos Estados Unidos", disse a autoridade./EFE

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