29 de janeiro de 2013 | 17h51
"Ele nos disse com grande força: 'Estou muito otimista, confio completamente nos tratamentos aos quais estou sendo submetido, vou derrotar isso outra vez. Estou me agarrando a Cristo e à vida", disse o vice-presidente Nicolás Maduro.
Chávez, no poder desde 1999, não é visto nem ouvido em público desde a cirurgia de 11 de dezembro, a quarta desde que ele recebeu um diagnóstico de câncer na região pélvica em junho de 2011.
Já doente, ele foi reeleito para um novo mandato no ano passado. A posse, marcada para 10 de janeiro, foi adiada indefinidamente pela Justiça.
A oposição diz que se o presidente, de 58 anos, tem condições de conversar com ministros, deveria então fazer um pronunciamento à nação explicando exatamente qual é seu estado de saúde.
Apesar de complicações que incluíram uma infecção pulmonar depois da operação, os chavistas têm se mostrado mais otimistas com a recuperação dele nas últimas duas semanas, sugerindo que o pior já passou.
Muitos venezuelanos, no entanto, acreditam que Chávez está acabado, e que só voltaria a Caracas para fazer uma transição suave de poder. Maduro, de 50 anos, já foi apontado por Chávez como seu herdeiro político.
"Nosso comandante-presidente está em uma batalha dura e complexa, mas com espírito fenomenal", disse Maduro num discurso em Sabaneta, a aldeia natal de Chávez.
(Reportagem de Andrew Cawthorne, Diego Oré e Deisy Buitrago)
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