24 de julho de 2009 | 03h16
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, chegou no fim da noite de quinta-feira, 23, à cidade de Estelí, no norte da Nicarágua, em sua primeira parada da caravana de retorno ao país. De lá, ele conclamou seus seguidores a ingressarem na marcha até a fronteira.
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"Quanto mais o povo for reprimido (pelo governo interino), maior o repúdio que terão da comunidade internacional", disse Zelaya, que além de acompanhado, era esperado por um grande número de jornalistas na cidade, a 129 km de Manágua.
Segundo o ex-presidente, a caravana que lidera pretende ultrapassar a fronteira entre Honduras e Nicarágua no fim da noite desta sexta-feira, 24 ou início da manhã do sábado, apesar das ameaças de que será preso - e pode até ser assassinado - assim que ingressar em solo hondurenho.
Não tenho nenhum temor. Sei que estou em perigo, que corro risco, mas estou disposto a fazer o sacrifício, porque Honduras necessita de transformações pacíficas, não a base de baionetas", discursou.
É a segunda vez que Zelaya tenta retornar ao país do qual foi destituído do cargo de presidente da república, o qual pretende retomar, depois de ter sido destituído e substituído por Roberto Micheletti, em 28 de junho.
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