22 de janeiro de 2009 | 15h02
O Comitê Financeiro do Senado aprovou a designação de Timothy Geithner como secretário do Tesouro nesta quinta-feira, 22. O nome foi aprovado por 18 votos a 5 e agora segue para o pleno do Senado. Obama espera uma rápida confirmação, para que o membro da equipe possa começar a trabalhar. Geithner teve que se desculpar por seus "erros" causados pelo "descuido", que o levaram a não pagar US$ 34 mil em impostos anos atrás, quando trabalhava no Fundo Monetário Internacional (FMI).
Veja também:
Obama assina ordem para fechar Guantánamo
Obama congela salários de assessores da Casa Branca
Com Obama, surge a Casa Branca 2.0
Cobertura especial da posse no blog
Íntegra do discurso de posse de Obama
O que você achou das roupas de Michelle?
TV Estadão: Celso Lafer fala sobre a posse
Veja galeria de fotos da festa
A vida de Barack Obama em imagens
Geithner disse na quarta-feira ao Congresso que a crise pode piorar se a ação do governo não for forte o suficiente. Sabatinado pelo Senado para confirmar sua indicação, Geithner foi duramente criticado por não ter pago inicialmente todo o imposto de renda devido em seu período de trabalho no FMI, entre 2001 e 2004, num total de US$ 34 mil. Para reforçar a importância que Obama atribuiu à sua nomeação, Geithner foi apresentado pelo ex-presidente do Fed (banco central americano) Paul Volcker, que assessorou o presidente durante a campanha e é considerado um baluarte da ética no establishment econômico-financeiro.
Ainda na quarta, o senador republicano John Kyl, do Arizona, pressionou Geithner a admitir que, em relação aos impostos de 2001 e 2002, ele optou inicialmente por não pagar - quando a Receita comunicou que havia problemas - porque a dívida já tinha prescrito (mas pagou agora, para ser nomeado por Obama). "Você parece dançar em torno da pergunta", disse Kyl.
(Com Fernando Dantas, de O Estado de S. Paulo)
Encontrou algum erro? Entre em contato