Democratas pedem que secretário de Justiça dos EUA explique seu contato com a Rússia

Jeff Sessions já foi acusado de mentir sobre suas atuações durante a campanha presidencial de Donald Trump

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Atualização:

WASHINGTON - Senadores americanos do partido Democrata solicitaram que o atual secretário de Justiça, Jeff Sessions, explique porque ele não informou que sabia do contato de Trump e membros de sua campanha com personagens do governo russo em março de 2016. 

A participação de Sessions em algumas dessas reuniões com os russos foi detalhada na segunda-feira, 30, depois de ele tê-las negado em diversas situações. 

O secretário de Justiça Jeff Sessions fala à Comissão de Inteligência do Senado Foto: AFP PHOTO / SAUL LOEB

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"Essse é mais um exemplo em que você, que ocupa o maior cargo de defesa da lei no país, aparentemente falhou em dizer a berdade", escreveu Al Franken, membro do Comitê Judicial do senado. 

+++ Sessions discutiu com embaixador russo sobre campanha de Trump

Uma assessora de Sessions não quis comentar as novas conclusões da investigação, mas nesta quinta-feira, 2, uma pessoa próxima do secretário disse acreditar que foi George Papadopoulos quem tentou agendar um encontro entre Trum e Putin, "o que foi imediatamente rejeitado por Sessions". "Papadopoulos era uma pessoa de 29 anos e sem credibilidade". 

Segundo reportagem do jornal Washington Post, Sessions e Papadopoulos sentaram-se um ao lado do outro em um jantas que antecedeu a Convenção Nacional do Partido Republicano. 

Mais uma vez

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Essa não é a primeira vez que senadores acusam Sessions de reter informações relacionadas ao encontro entre russos e americanos durante as campanhas empresariais.

Sessions precisa esclarecer melhor seu depoimento, disse o senador democratad Richard Blumenthal. Colegas do partido que fazem parte da Comissão de Inteligência do Senado esperam mais informações de Sessions para prosseguir as investigações. 

"Acredito que ainda haja muitas questões importantes a serem feitas para Sessions", disse o senador Kamala D. Harris. "Ele deve ser honesto e expor a verdade, ainda mais sob estado de juramento diante do Congresso dos EUA. /Washington Post 

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