EUA superam 5 milhões de casos do novo coronavírus

O marco veio ao mesmo tempo em que o presidente Donald Trump assina decretos com o objetivo de fornecer alívio econômico aos norte-americanos afetados pela pandemia do coronavírus

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Por Redação
Atualização:

Os Estados Unidos ultrapassaram neste sábado, 8, o número de 5 milhões de pessoas infectadas com o novo coronavírus, de acordo com uma contagem da Reuters.

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Com um em cada 66 residentes infectados, os Estados Unidos lideram o mundo em casos de covid-19, de acordo com a análise da Reuters. O país acumula mais de 160 mil mortes, quase um quarto do total mundial.

O marco sombrio veio ao mesmo tempo em que o presidente Donald Trump assina decretos com o objetivo de fornecer alívio econômico aos norte-americanos afetados pela pandemia do coronavírus, depois que a Casa Branca não conseguiu chegar a um acordo com o Congresso.

Na sexta-feira, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o crescimento do emprego nos EUA desacelerou consideravelmente em julho, ressaltando a necessidade urgente de ajuda governamental adicional.

Na quarta-feira, o dr. Anthony Fauci, principal autoridade em doenças infecciosas do país, disse à Reuters que pode haver pelo menos uma vacina que funcione e seja segura até o final do ano.

Democratas criticam decretos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala durante uma entrevista coletiva em Bedminster, Nova Jersey, neste sábado, 8 Foto: Jim Watson/AFP

Lideranças democratas no Congresso americano reagiram à assinatura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de quatro decretos executivos com medidas de estímulo à economia, neste sábado, 8. O republicano decidiu implementar as ações unilateralmente após o colapso nas negociações com a oposição por uma novo pacote fiscal.

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Em comunicado conjunto, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o líder da minoria no Senado, Chuck Schummer, afirmaram que os anúncios mostram que Trump ainda não compreendeu a urgência do coronavírus. "Estamos desapontados que, ao invés de trabalhar para resolver os problemas dos americanos, o presidente escolheu ficar em seu campo de golfe para anunciar políticas impraticáveis, fracas e estreitas", criticaram.

Os parlamentares ressaltaram ainda que os decretos não fornecem financeira para que inquilinos paguem aluguel e não mobilizam recursos para que a capacidade de testes de covid-19 seja ampliada. Eles apontaram ainda a falta de assistência alimentar, de um plano para a reabertura segura de escolas e de um projeto para assegurar a "integridade" das eleições de novembro.

 "Nós, democratas, repetimos nosso chamado para que republicanos retornem à mesa de negociações, encontrem uma solução no meio do caminho e trabalhem conosco para entregar alívio imediato ao povo americano. Vidas estão sendo perdidas", concluíram. / Com Reuters e Agência Estado

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