NOVA YORK - A segunda colocada na última eleição presidencial dos Estados Unidos, Hillary Clinton disse que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deve "pagar pelo que fez". A democrata fez o pronunciamento nessa quinta-feira, 11, durante evento com o marido, Bill Clinton.
O site de Assange, WikiLeaks, publicou e-mails do Partido Democrata interceptados pelo serviço de inteligência russa durante a campanha eleitoral norte-americana de 2016. A medida enfraqueceu a campanha de Clinton e Donald Trump, seu opositor e vencedor do pleito, frequentemente comemorou o vazamento.
Julian Assange foi preso mais cedo na quinta na embaixada equatoriana em Londres. Os Estados Unidos o acusam de conspiração com o ex-analista de inteligência Chelsea Manning de invadir arquivos confidenciais do Pentágono.
Assange foi preso depois que o Equador revogou o asilo político que o mantinha confinado na embaixada em Londres havia sete anos. Agora, os Estados Unidos pedem a sua extradição.
Nessa quinta, Clinton disse que "a moral da história é que Assange deve responder por seus atos". E deu uma indireta a Donald Trump e sua política de tolerância zero com relação à imigração: "Acho irônico que ele seja o único estrangeiro bem-vindo nos Estados Unidos."