
17 de março de 2008 | 13h25
A pré-candidata do Partido Democrata à Presidência dos EUA, Hillary Clinton, colocou a guerra do Iraque na linha de frente de sua campanha nesta segunda-feira, 17, atacando seu rival de legenda, Barack Obama, e o republicano John McCain a respeito da questão que tem dividido os norte-americanos. Veja também: Seguidores de Obama e Hillary diminuem tom de campanha Confira a disputa em cada Estado Conheça a trajetória dos candidatos Cobertura completa das eleições nos EUA Hillary, senadora pelo Estado de Nova York e ex-primeira-dama dos EUA, apresentou suas propostas para enfrentar o conflito, incluindo garantir que os soldados norte-americanos tenham tempo suficiente de descanso entre os períodos de permanência no Iraque, pressionar a Organização das Nações Unidas (ONU) para envolver-se mais e fazer com que aliados importantes contribuam para estabilizar a região. "Trazer nossos soldados em segurança para casa será algo que apenas um presidente pronto para ser o comandante-em-chefe desde seu primeiro dia de mandato conseguirá fazer", afirmou a pré-candidata em discurso. "A retirada não representa uma derrota. A derrota seria manter os soldados no Iraque por cem anos." Hillary, que pode se transformar na primeira mulher a ocupar a Presidência dos EUA, deu essas declarações enquanto McCain visitava o Iraque como parte de uma delegação de congressistas norte-americanos. A pré-candidata também acusou Obama, que pode se tornar o primeiro presidente negro do país, de passar a defender o final da guerra só depois de ter se envolvido na corrida presidencial. "O senador Obama disse várias vezes que as palavras são importantes. Eu concordo em gênero, número e grau. Mas os discursos não acabarão com a guerra, e fazer promessas de campanha que talvez não possam ser cumpridas tampouco resolverá a questão", disse Hillary.
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