
11 de novembro de 2008 | 09h53
O presidente americano eleito Barack Obama busca uma estratégia mais regional para a guerra do Afeganistão, incluindo possíveis conversas com o Irã, segundo afirmou a edição do jornal The Washington Post nesta terça-feira, 11, citando assessores sobre segurança de Obama. Veja também: Palin passa o sábado separando roupas para devolver ao partido Bush apóia indústria de autos em troca de acordo com Colômbia Governo Bush atinge rejeição recorde de 76% Principais desafios de Obama Nomes cotados para o gabinete de Obama Quem são os eleitores de Obama Trajetória de Obama Cobertura completa das eleições nos EUA Obama ainda pretende seguir com sua proposta de enviar centenas de soldados adicionais do Exército americano para a guerra no país e retomar o foco na caçada pelo líder do grupo Al-Qaeda, Osama bin Laden. Entretanto, a equipe do democrata está longe de encontrar um meio de trazer a busca pelo terrorista para a agenda do país de combate ao terrorismo, diz o jornal. O presidente eleito recebeu na semana passada os primeiros documentos secretos de grande importância dos serviços de inteligência. Enquanto enfatiza a importância de continuar com as operações contra os militantes Taleban baseados no Paquistão e que promovem ataques no Afeganistão, a nova administração pretende relembrar os americanos da luta contra os extremistas islâmicos e do 11/09. Assessores de Obama disseram ao Post que Obama planeja ressaltar que a Al-Qaeda ainda é a mais alta prioridade do país. "Este é o nosso inimigo", disse um dos funcionários do presidente eleito ao jornal, referindo-se a Bin Laden, "e esse deveria ser nosso alvo principal". O Irã, que também faz fronteira com o Afeganistão e foi afastado pelo governo Bush, deveria ser considerado na formulação de uma nova estratégia para o conflito afegão, disse um alto funcionário militar citado pelo jornal. "Ao olharmos para o futuro, seria útil ter um interlocutor" para explorar objetivos em comum, afirmou o oficial ao jornal. Os iranianos "não querem extremistas sunitas no poder no Afeganistão assim como nós", afirmou.
Encontrou algum erro? Entre em contato