28 de janeiro de 2009 | 15h30
O presidente Barack Obama concentrava sua atenção esta quarta-feira, 28, nos conflitos no Iraque e Afeganistão, agora que seu plano de estimulo econômico de US$ 825 bilhões encaminha-se para uma quase certa aprovação na Câmara. No Pentágono, o novo chefe de Estado deve escutar opiniões dos quatro chefes das Forças Armadas e estudar sua promessa eleitoral de retirar as tropas americanas do Iraque em 16 meses.
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Os generais manifestaram abertamente suas dúvidas sobre o possível impacto das prolongadas operações americanas no Iraque e Afeganistão. O chefe e o subchefe do Estado-Maior, além do secretário da Defesa, Robert Gates, e dos assessores militares de Obama participam do encontro.
"O presidente deseja escutar as opiniões dos que se encontram nas frentes de batalha na região antes de tomar uma decisão sobre novas campanhas bélicas", informou o secretário de Imprensa da Casa Branca, Robert Gibbs.
Apesar da série de consultas, Gibbs destacou que Obama não mudou sua determinação de que as guerras devem terminar. "Haverá uma nova missão no Iraque", afirmou o secretário, explicando que o processo agora é para "uma retirada responsável das tropas de combate, proteger os soldados na região, dar mais responsabilidade ao governo iraquiano e ouvir todos os envolvidos."
Obama prometeu durante sua campanha eleitoral que irá retirar todas as tropas do Iraque até maio de 2010, apesar de ter declarado que consultará o comando militar e ajustará esse cronograma para não colocar em risco a vida dos soldados no país nem arriscar a estabilidade da nação ao entregá-la a uma gestão iraquiana.
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