
07 de novembro de 2008 | 17h54
Foto:APWASHINGTON -O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, começou por volta das 17h35 desta sexta-feira, 7, sua primeira entrevista coletiva desde a histórica vitória na eleição de terça-feira. Principal preocupação dos americanos, a questão econômica deve dominar a entrevista, que também conta com a presença do vice-presidente eleito, Joe Biden. Veja também:Site mostra apreensão de Obama durante contagem dos votosObama nomeia deputado para transição Nomes cotados para o gabinete de ObamaEspecial: Quem são os eleitores de Obama Especial: Festa por mudança Veja discurso de Obama no Youtube (Parte 1) Veja discurso de Obama no Youtube (Parte 2) Veja o perfil do novo presidente Trajetória de Obama Estadao.com.br na terra dos ObamasDiário de bordo da viagem ao Quênia Veja a apuração das eleiçõesEntenda o processo eleitoral Cobertura completa das eleições nos EUA Antes da coletiva, Obama e Biden receberam 17 conselheiros econômicos, que já estão em contato com líderes democratas do Congresso responsáveis por um novo pacote de estímulo econômico, que pode somar US$ 100 bilhões. A porta-voz da equipe de transição, Stephanie Cutter, rechaçou a possibilidade de Obama fazer anúncios sobre membros do seu governo, na tentativa de conter as especulações. A equipe de assessoria econômica inclui os ex-secretários de Tesouro Robert Rubin e Lawrence Summers, o ex-secretário de Trabalho Robert Reich, o chairman do Google Eric Schmidt, o ex-chairman do Federal Reserve Paul Volcker e o bilionário Warren Buffett. Summers e Volcker estão entre os nomes cotados para assumirem o posto de secretário do Tesouro, que vai distribuir US$ 700 bilhões do pacote de socorro para Wall Street. O atual presidente do Fed de Nova York, Timothy Geithner, também é mencionado, junto com Laura Tyson, que foi presidente do Conselho Nacional Econômico da Casa Branca durante a era Bill Clinton. Espera-se que os principais conselheiros econômicos de Obama participem do encontro de cúpula do G-20 na Casa Branca no dia 15 de novembro, quando os líderes mundiais vão tentar considerar uma resposta coordenada para a crise.
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