
08 de março de 2008 | 11h11
Acossado por recentes declarações desastrosas de uma assessora e por derrotas para Hillary Clinton, o pré-candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, busca recuperar o impulso de sua campanha nas convenções partidárias do Estado de Wyoming, que acontecem neste sábado. Veja também: Obama promete rebater agressões de Hillary Hillary propõe candidatura conjunta a Obama McCain busca agora candidato a vice John McCain consegue a nomeação republicana Obama lembra que ainda mantém vantagem Para Hillary, vitórias vão 'recuperar' campanha Confira a disputa em cada Estado Conheça a trajetória dos candidatos Cobertura completa das eleições nos EUA Obama ainda tem a dianteira no total de delegados à convenção nacional do partido, mas Hillary deu nova vida a sua candidatura na terça-feira, com grandes vitórias no Texas e em Ohio, bem como na primária de Rhode Island. Obama venceu em Vermont. Com os totais atuais de delegados de cada candidato - e o pequeno número de convencionais ainda em disputa - nenhum dos candidatos será capaz de garantir a indicação do partido para disputar a Presidência dos EUA em novembro. Isso significa que corridas com a de Wyoming, com seu prêmio de 12 delegados, ganham importância. A caminho de Wyoming, e para o próximo confronto no Mississippi, na próxima terça-feira, Hillary tentou moderar as expectativas de seus apoiadores, dizendo que Obama tem melhores chances. "Eu disse, 'bom, quer saber, vou ao Wyoming de qualquer jeito, mesmo sabendo que é morro acima, estou consciente disso'", afirmou ela a uma audiência de 1.500 pessoas em uma faculdade comunitária de Cheyenne, Wyoming. "Mas eu sou uma lutadora e acho que vale a pena lutar pelos votos de vocês". Ela deu um tom semelhante à campanha no Mississippi, onde há 33 delegados em disputa. Mas Obama está lutando para superar uma controvérsia depois que sua principal conselheira de política externa, Samantha Power, se referiu a Hillary como "monstro" em entrevista a um jornal escocês. A assessora, que renunciou a seu posto na campanha na sexta-feira, também já havia dito que Obama poderá não ser capaz de cumprir a promessa de tirar todas as tropas do Iraque em um ano.
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