
16 de novembro de 2008 | 19h37
O número dois do Partido Republicano no Senado dos Estados Unidos, Jon Kyl, disse neste domingo, 16, que a senadora democrata Hillary Clinton seria uma "escolha muito boa" para liderar o Departamento de Estado americano. "Acho que tem o temperamento e a experiência" necessários para o cargo, declarou Kyl à emissora Fox News. Ele acrescentou que Hillary "seria bem recebida ao redor do mundo". "Minha reação inicial é que seria uma muito boa escolha", afirmou Kyl. Veja também: Obama deixa Senado para se dedicar somente à transição Obama avalia ex-rivais para cargo de secretário de Estado Obama escolhe Valerie Jarrett como assessora principal Principais desafios de Obama Nomes cotados para o gabinete de Obama Quem são os eleitores de Obama Trajetória de Obama Cobertura completa das eleições nos EUA Foto: Reuters/arquivo Obama e Hillary protagonizaram as primárias mais duras da história dos EUA. Desde então, Obama tem tentado encontrar uma resposta para a seguinte questão: o que fazer com Hillary, com seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, e com seus principais assessores e aliados. Hillary, de 61 anos, tem bastante experiência em política externa por sua atuação como senadora por Nova York. Ela atuou no Comitê de Serviços Armados, além de indiretamente auxiliar seu marido quando ele ocupou a Presidência entre 1993 e 2001. O senador democrata Byron Dorgan disse neste domingo estar convencido de que Hillary será confirmada sem problemas pelo Senado caso seja escolhida pelo presidente eleito Barack Obama como próxima chefe da diplomacia americana. "Tem boas relações bipartidárias", declarou Dorgan à mesma emissora, à qual acrescentou que Hillary teria credibilidade instantânea ao redor do mundo. Dorgan afirmou ainda que os EUA têm que reparar muitas de suas relações ao redor do mundo e afirmou que Hillary poderia cumprir esta tarefa com sucesso. Grande parte da imprensa americana afirmou que a senadora se reuniu com Obama na última quinta em Chicago. Hillary não confirmou nem desmentiu a notícia. Segundo a emissora CNN, ela foi vista saindo do edifício em que Obama tem seu quartel-general de transição instalado.
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