
05 de novembro de 2008 | 04h18
O presidente do Quênia, Mwai Kibaki, decretou que esta quinta-feira será feriado no país para celebrar a vitória de Barack Obama na presidência dos EUA, segundo a AFP. Apesar de todo o esquema de segurança colocado na residência dos Obama na África, os familiares do novo presidente saíram da casa gritando "Vamos para a Casa Branca". Foto: AP Em comunicado o, presidente parabenizou Obama, que é filho de um queniano, e declarou que no dia 6 de novembro será celebrado o feito histórico do senador e do Quênia. Na aldeia de Kogelo, onde vive a avó paterna do presidente eleito, uma multidão que acompanhou a apuração recebeu a notícia com gritos de vitória. Veja também: Obama é o novo presidente dos EUA Trajetória de Obama Veja a cobertura online Estadao.com.br na terra dos Obamas Diário de bordo da viagem ao Quênia Veja a apuração das eleições Obama x McCain Entenda o processo eleitoral Cobertura completa das eleições nos EUA Barack Hussein Obama 2º, de 47 anos, ganhou projeção nacional e internacional em um discurso que agitou a Convenção Nacional Democrata em 2004, ano em que John Kerry foi o candidato do partido à Presidência e foi derrotado por George W. Bush, que buscava a reeleição. Filho de um negro queniano com uma branca do Estado do Kansas, Obama ressaltou sua história pessoal no discurso, em que abordou ideais tradicionais americanos. "Com trabalho duro e perseverança, meu pai ganhou uma bolsa para estudar em um lugar mágico, os Estados Unidos, que foi um farol de liberdade e oportunidades para muitos que vieram antes", disse, segundo a BBC. O pai de Obama, também chamado Barack Obama, nasceu no Quênia, onde foi pastor de cabras, e um dia conseguiu uma bolsa para estudar no Havaí. Foi ali que o queniano conheceu a mãe de Obama, que estava vivendo em Honolulu. Quando o futuro candidato à Casa Branca era um bebê, seu pai teve a oportunidade de estudar na conceituada Universidade de Harvard, no Estado americano de Massachusetts, mas ele não tinha dinheiro para levar a família. Depois, ele voltou a viver no Quênia, onde trabalhou como economista para o governo, e o casal se divorciou. Quando Obama tinha seis anos, sua mãe se casou de novo, desta vez com um indonésio, e ela e o filho se mudaram para Jacarta. Embora seu pai e seu padrasto fossem muçulmanos, Obama é cristão e estudou em escolas católicas durante os quatro anos em que viveu na Indonésia, onde a maioria da população segue a religião islâmica. Depois do período na Indonésia, Obama voltou a morar no Havaí, onde foi viver com seus avós maternos.
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