Secretário do Tesouro indicado por Obama deve para o fisco

Timothy Geithner é acusado de não pagar impostos por três anos; equipe afirma que ele cometeu 'erro honesto'

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Por Agências internacionais
Atualização:

Timothy Geithner, indicado pelo presidente eleito dos EUA, Barack Obama, para chefiar o Departamento do Tesouro e conduzir o plano de resgate econômico, deixou de pagar US$ 34 mil em impostos entre 2001 e 2004. Ele terá de dar explicações ainda por não ter apresentado os papéis de imigração de uma antiga empregada.   O Senado, que deve ratificar as nomeações de Obama para cada pasta do governo, tinha previsto confirmar a designação do secretário do Tesouro na quinta. Porém, Geithner deverá justificar as acusações depois que o senador republicano Charles E. Grassley questionou sua idoneidade para dirigir a política econômica do novo governo.   Geithner, ex-presidente do Fed de Nova York, não pagou parte dos impostos para a seguridade social e o seguro médico durante ao menos três anos, período que coincide com os seus trabalhos em Washington para o Fundo Monetário Internacional (FMI), entre 2001 e 2003, em que estava registrado como trabalhador autônomo. Em resposta, o futuro secretário do Tesouro disse ao painel do Senado que cometeu um "erro comum" ao não pagar os impostos, informou um oficial do time de transição de Obama.   Robert Gibbs, futuro porta-voz da Casa Branca, disse que Geithner cometeu "erros honestos", que não o desqualificam para o cargo. Obama também reiterou apoio ao indicado para o Tesouro.   Sobre a empregada, ela trabalhou para o novo secretário do Tesouro entre 2004 a 2005. De acordo com o oficial ligado à transição democrata, Geithner verificou que sua documentação não tinha problemas quando a contratou, e não sabia que durante os três últimos meses em que trabalhou para ele estava ilegal.

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