01 de fevereiro de 2020 | 21h18
O senador republicano Mitt Romney foi “desconvidado” da CPAC norte americana (Conservative Political Action Conference), uma das principais conferências conservadoras dos Estados Unidos, que acontece em fevereiro, em Washington. O desconvite aconteceu após o congressista votar favoravelmente pela convocação de testemunhas para o julgamento do presidente norte-americano Donald Trump, na última sexta-feira, 31 de janeiro.
Nas redes sociais, o presidente da União Conservadora Americana (American Conservative Union), Matt Schlapp, responsável pela organização da conferência, publicou uma imagem em que afirma congressista “extremamente conservador” não será convidado” para o evento.
A CPAC reúne diversos ativistas de direita e membros do partido republicano. Na edição deste ano, o deputado federal, Eduardo Bolsonaro, será uma das personalidades que discursarão. O evento é utilizado como palanque para Donald Trump.
Em 2012, quando Mitt Romney foi candidato à presidência, ele discursou na edição daquele ano da CPAC. Na ocasião, ele foi chamado de “severamente conservador”.
Senador pelo estado de Utah, Romney e a colega Susan Collins, foram os únicos republicanos que desobedeceram o próprio partido e votaram junto com os democratas. Apesar disso, o senado - cuja maioria pertence aos republicanos - rejeitou a decisão por 51 a 49. O resultado pavimentou a absolvição do presidente norte-americano no julgamento que acontece na próxima quarta-feira, 5.
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