25 de setembro de 2018 | 04h22
Washington - O senador republicano Ted Cruz foi obrigado a deixar um restaurante em Washington, capital dos Estados Unidos, na noite de segunda-feira, 24, quando um grupo de manifestantes chegou ao local para protestar contra o juiz indicado à Suprema Corte, Brett Kavanaugh, acusado de abusos por várias mulheres.
De acordo com vídeos divulgados em redes sociais, os manifestantes gritavam "nós acreditamos nas sobreviventes!" e entre palavrões, pediram que Cruz confessasse seu voto em relação a Kavanaugh, algo que o senador não fez. Nas imagens, antes de deixar o estabelecimento, o republicano se dirige a uma mulher e diz: "que Deus te abençoe".
O episódio lembra ao da secretária de Segurança Nacional, Kirstjen Nielsen, que foi vaiada em um restaurante mexicano da capital, em junho, como protesto pela política anti-imigração do governo de Donald Trump. Seu colega Stephen Miller, um dos assessores de Trump, parte da linha dura da imigração, passou por algo semelhante dias atrás em outro restaurante mexicano de Washington.
O processo de confirmação de Kavanaugh como juiz da Supremo Corte está atolado pelas denúncias de abusos contra ele. O magistrado foi nomeado pelo presidente Donald Trump em julho.
Na próxima quinta-feira, 27, existe a previsão de que uma de suas supostas vítimas testemunhe diante do Comitê Judiciário do Senado, do qual Ted Cruz faz parte, e ele tenha que decidir se recomenda a candidatura do magistrado ao plenário da Câmara Alta para sua confirmação. /EFE
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