WASHINGTON - O Serviço Secreto, encarregado da segurança do presidente dos EUA, protegeu Donald Trump no bunker subterrâneo da Casa Branca na última sexta-feira, 29, por causa de protestos que aconteciam fora da residência oficial do preseidente americano, segundo informou a mídia local nesta segunda-feira, 1.
O New York Times indicou que o presidente foi levado ao bunker na noite de sexta-feira, enquanto manifestantes lutavam com agentes do Serviço Secreto para remover as barreiras de metal instaladas em frente à residência presidencial. Segundo a CNN, Trump estava no bunker cerca de uma hora antes de retornar ao setor da Casa Branca que serve como sua residência, enquanto do lado de fora os manifestantes jogavam pedras e brigavam com os agentes.
Nenhuma mídia esclareceu se a primeira-dama, Melania Trump, e seu filho Barron também foram levados para o bunker. O presidente criticou a prefeita democrata de Washington, DC Muriel Browserem um tuíte no domingo de manhã após o protesto, acusando-a de não permitir que a polícia de DC ajudasse agentes do Serviço Secreto.
Acontece que, após esses incidentes, Trump elogiou em sua conta do Twitter o "ótimo trabalho" do Serviço Secreto na noite anterior na frente de manifestantes "totalmente profissionais". "Eu estava dentro (da Casa Branca), observei todos os movimentos e não poderia me sentir mais seguro", acrescentou. Trump também criticou duramentea prefeita da capital, Muriel Browser, quem ele disse "não permitir que a polícia de DC se envolva (no controle dos protestos). 'Não é o trabalho dela'. Bom!", disse o governante em seu tweet.
"Enquanto ele se esconde atrás da cerca, com medo/sozinho, estou com as pessoas que exercitam pacificamente a Primeira Emenda (o direito à liberdade de expressão) logo após o assassinato de #GeorgeFloyd e centenas de anos de racismo institucional", respondeu o prefeito. George Floyd é o afro-americano morto na segunda-feira passada em Minneapolis, Minnesota, pela polícia, um incidente que gerou protestos violentos em diversas cidades dos Estados Unidos. /EFE