
04 de novembro de 2008 | 18h24
Madelyn Dunham, avó do candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, havia votado na sessão antecipada do pleito antes de morrer vítima de câncer na segunda-feira. A campanha democrata anunciou nesta terça que "uma vez que o voto foi emitido, ele será considerado", disse a porta-voz Linda Douglass, segundo a agência France Presse. A morte de Madelyn, de 86 anos, foi anunciada pelo próprio Obama. O senador por Illinois disse que a avó teve grande influência em sua formação e chorou ao falar dela em um comício em Charlotte. "Ela foi uma das pessoas que me incentivaram e permitiram assumir riscos", declarou ele, que havia interrompido a campanha em outubro para visitá-la no Havaí, onde morava. Veja também: Filas e expectativa de recorde marcam eleições Galeria com imagens do dia de votação nos EUA Estadao.com.br na terra dos Obamas Diário de bordo da viagem ao Quênia Confira os números das pesquisas nos Estados Obama x McCain Entenda o processo eleitoral Cobertura completa das eleições nos EUA Em agosto, ao receber a indicação para concorrer à presidência pelos democratas, em Denver, Obama dedicou sua vitória nas primárias a ela: "Ela me ensinou sobre o trabalho duro, adiou a compra de um carro novo ou um vestido para que eu pudesse ter uma vida melhor. Deu-me tudo o que tinha. Esta noite é para ela." Em seus discursos, Obama costumava exaltar a trajetória profissional da avó. Na 2ª Guerra, Madelyn trabalhou para a companhia aeronáutica Boeing. Em Honolulu, ela iniciou a carreira trabalhando como secretária no Banco do Havaí e chegou a se tornar vice-presidente dessa instituição. A mãe de Obama, Ann Dunham, também morreu de câncer, aos 53 anos. Seu pai, um economista queniano com o mesmo nome do senador, morreu num acidente de carro. Os dois se separaram quando Obama tinha 2 anos.
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