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A morte da princesa Diana e as teorias da conspiração

Pai do companheiro Dodi Al Fayed alega que casal foi assassinado; investigação aponta para 'trágico acidente'

Por Agêncais internacionais
Atualização:

Dez anos após o trágico acidente que matou a princesa de Gales, Diana, muitas teorias ainda rodam as circunstâncias do acidente - que para algumas pessoas, como o pai de Dodi Al Fayed, que também morreu na batida, pode ter sido um assassinato. Veja também: Dez anos depois, Windsors recuperam prestígio Harry homenageia mãe como a 'melhor' Relatório revela momentos finais Local de morte atrai fãs e curiosos em Paris Linha do tempo  Imagens das homenagens Imagens de Diana  Ika Fleury relembra encontro com Diana Merten: Lady Di no cinema e na televisão  Para o multimilionário Mohamed Al Fayed, seu filho e a companheira foram vítimas de um complô planejado pelos serviços secretos britânicos - a mando de um membro "importante" da família real - para impedir um iminente casamento entre os dois. O carro em que Dodi e Diana trafegavam bateu ao entrar em alta velocidade em um túnel de Paris na madrugada de 31 de agosto de 1997. Testes feitos com o corpo do motorista indicaram que ele dirigia embriagado. Uma investigação conduzida pelo então chefe da Scotland Yard Lord Stevens concluiu em dezembro de 2006 que a morte de Diana, Dodi e do motorista Henri Paul foi um "trágico acidente". Apesar das conclusões da investigação, Mohamed rejeitou todos argumentos de Stevens. Segundo o milionário, além noivos, e Dodi e Diana iriam ter um filho, pois a princesa estaria grávida. No entanto, segundo Stevens, nenhum dos vários amigos e familiares de Diana ouvidos pelos investigadores sabiam dos supostos planos do casal. Em um trecho do inquérito, Lady Annabel Goldsmith, amiga íntima de Diana, relata uma conversa que teve dois dias antes do acidente: "Eu perguntei: 'Você não está fazendo nenhuma besteira, como casar-se, está?' Ela respondeu: 'Imagina. Eu estou sendo mimada, e tendo um momento maravilhoso, Annabel. Eu preciso de um casamento tanto quanto de uma espinha no meu rosto.'" Ainda segundo Stevens, todos os testes realizados no corpo de Diana comprovaram que ela não estava grávida. Para o investigador, o motivo do acidente foi o fato de o motorista ter dirigido em alta velocidade e embriagado.

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