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Aeroporto na Cracóvia fecha pela nuvem de cinza e ameaça funeral Kaczynski

Porta-voz polonês diz que mantêm planos de enterro de Kaczynski programado para domingo

Atualização:

VARSÓVIA - O aeroporto na Cracóvia, onde devem chegar aos autoridades que vão assistir ao funeral de Lech Kaczynski, foi fechado nesta sexta-feira, 16, por causa da nuvem de cinzas vulcânicas.

 

Líderes de todo o mundo, incluindo o presidente americano, Barack Obama, anunciaram que irão à Cracóvia no domingo para assistir ao enterro do casal Kaczynski.

 

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Ao todo, 70 delegações e mais de 80 aviões são esperados nesta cidade polonesa durante o fim de semana, se as condições meteorológicas e a evolução da nuvem de cinzas assim permitir.

 

Enquanto isso, os principais aeroportos da Polônia, com exceção de Rzeszow, no sul do país, permanecem fechados ao tráfego aéreo devido à nuvem de cinza expelida pelo vulcão islandês, como informou a agência aeroportuária da Polônia.

 

Os analistas afirmam que a direção do vento poderia fazer com que nas próximas horas a nuvem siga para o sul da Polônia.

 

"Não há mudanças"

 

O porta-voz presidencial polonês, Jacek Sasin, informou hoje que não estão previstas mudanças nos atos do enterro do casal Kaczynski apesar dos efeitos da nuvem de cinza vulcânica e dos protestos pelo local escolhido para o sepultamento.

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Sasin explicou que uma possível mudança nos planos só seria provocada por uma situação "extrema".

 

Às vésperas do sepultamento persistem os protestos contra a decisão do cardeal cracoviano Stanislaw Dziwisz de enterrar o casal presidencial no castelo de Wawel, lugar onde repousam monarcas e grandes personalidades históricas da Polônia.

 

Muitos cidadãos consideram que Kaczynski não merece ser enterrado nesse local.

 

Nas três últimas noites, centenas de pessoas estão concentradas em frente à cúria da Cracóvia para protestar pela decisão.

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