AIEA comemora tratado de redução de arsenal firmado entre EUA e Rússia

Chefe do órgão diz que 'acordo é um passo importante em direção a um mundo pacífico'

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VIENA - O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, expressou sua satisfação pelo novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start, na sigla em inglês), firmado pela Rússia e pelos EUA nesta quinta-feira, 8, em Praga, na República Checa.

 

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Em um comunicado emitido em Viena, Amano disse que "reduzir o número de armas nucleares constitui um passo positivo em direção a um mundo mais seguro e pacífico, livre de armas nucleares, o que poderia ter um impacto positivo sobre os esforços da não proliferação atômica".

 

O chefe da agência regulatória da ONU, porém, reconheceu que o acordo mostra a necessidade da AEIA em fortalecer e fiscalizar suas normas. Amano ainda elogiou o apoio expressado pelo governo americano de expandir o apoio financeiro ao organismo.

 

O tratado assinado pelos presidentes americano, Barack Obama, e russo, Dmitri Medvedev, é o mais significativo acordo bilateral do gênero em 20 anos. O documento prevê que os ex-rivais da Guerra Fria tenham, no máximo, 1.550 ogivas nucleares. O número é cerca de 30% menor que o estabelecido em 2002. Também foram impostos limites aos mísseis balísticos intercontinentais, necessários para lançar as ogivas em caso de ataque.

 

Fechado após meses de duras negociações, o acordo foi finalizado pelos líderes em Praga. Após uma reunião privada, Obama e Medvedev sentaram-se lado a lado para firmar o documento, visto também como importante passo para o "relançamento" da muitas vezes abalada relação bilateral.

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