
13 de março de 2008 | 20h55
O governo austríaco confirmou nesta quinta-feira, 13, que recebeu um ultimato dos seqüestradores de dois turistas da Áustria, feitos reféns na Tunísia pela organização Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI). Segundo a imprensa austríaca, a ministra de Assuntos Exteriores, Ursula Plassnik, admitiu nesta quinta-feira que os seqüestradores entraram em contato com as autoridades do país. "Eles apresentaram exigências políticas que estão fora da responsabilidade da Áustria", acrescentou a ministra, em referência a uma mensagem de áudio divulgada pelos seqüestradores na internet. O comunicado dos seqüestradores, que aparece acompanhada de fotos das vítimas, recomenda as famílias dos dois reféns pressionarem o Governo austríaco. "Vocês estão interessados na segurança de seus cidadãos. Nós também estamos interessados na libertação de nossos irmãos que sofrem diferentes formas de tortura nas prisões da Tunísia e da Argélia", diz a mensagem. Plassnik disse que Viena fará todo o possível para conseguir a libertação de Wolfgang Ebner e Andrea Kloiber, seqüestrados em 22 de fevereiro, no sul da Tunísia, quando participavam de uma expedição pelo deserto do Saara.
Encontrou algum erro? Entre em contato