
08 de março de 2009 | 08h56
O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, condenou neste sábado, 7, o atentado cometido contra uma base militar na Irlanda do Norte, que matou dois soldados. O premiê afirmou que o ataque não arruinará o processo de paz na província. "Nenhum assassino poderá fazer descarrilar um processo de paz que conta com o apoio do povo da Irlanda do Norte", afirmou Brown, em uma declaração feita em sua residência oficial de Downing Street. "Posso garantir que levaremos estas pessoas (os responsáveis do atentado) à Justiça", disse o premiê, que considerou o ataque "covarde".O premiê irlandês,Brian Cowen, também criticou o atentado e defendeu o processo de paz. "Todos achávamos que a violência sem sentido era uma coisa do passado. A violência foi totalmente rejeitada pelos cidadãos desta ilha, tanto do norte quanto do sul", disse Cowen. O ministro de Assuntos Exteriores da República da Irlanda, Micheál Martin, também condenou o ataque. " O objetivo deste ataque assassino, é a população irlandesa, tanto do norte quanto do sul", afirmou. Segundo Martin, o atentado tenta prejudicar os "admiráveis progressos alcançados durante os últimos anos" para deixar para trás um conflito que durou mais de três décadas. Dois soldados morreram e outras quatro pessoas ficaram feridas em um ataque com armas de fogo cometido no sábado à noite contra a base do Exército britânico de Massereene, cerca de 25 quilômetros ao norte de Belfast. Os suspeitos fingiram que eram entregadores de pizza. A polícia autônoma norte-irlandesa (PSNI) iniciou uma ampla operação de segurança na área que cerca a sede do 38º Regimento de Engenheiros, a fim de capturar os responsáveis pelo ataque. O atentado ocorreu um dia depois de o PSNI informar que solicitou a intervenção dos serviços secretos (o MI5) e das Forças Armadas britânicas para enfrentar a crescente ameaça de facções dissidentes do IRA.
Encontrou algum erro? Entre em contato