
20 de abril de 2010 | 04h04
LONDRES - Uma nova nuvem de cinzas procedente do vulcão islandês em erupção deixa uma nova sombra de incertezas sobre quando os voos poderão ser retomados em todo o espaço aéreo britânico.
O Centro de Controle de Trafego Aéreo (NATS) informou durante a noite de segunda-feira, 19, que esta nova nuvem de cinzas despejadas pelo vulcão Eyjafjallajoekull se estende na direção leste e sul do Reino Unido.
Antes este serviço havia comunicado a abertura provisória do espaço aéreo na Escócia, Irlanda do Norte e no norte da Inglaterra, apesar de não ter liberado o funcionamento dos aeroportos internacionais que servem Londres.
A British Airways, que no final de semana havia realizado um voo com o conselheiro Willie Wash a bordo, havia informado que tentaria realizar alguns voos, mas esta nova nuvem de cinzas a fez revisar os planos.
As companhias aéreas estão pressionando o governo a rever o fechamento do espaço aéreo, tendo em conta que alguns voos realizados por diversas companhias aéreas, entre elas a Lufthansa e a KLM, não indicaram nenhum problema.
As restrições estão custando as empresas cerca de 200 milhões de dólares por dia, motivo que levou algumas delas a pedir para a União Europeia e para os governos nacionais indenização por não poderem voar.
O primeiro-ministro britânico Gordon Brown, disse que três navios da Royal Navy seriam responsáveis por ajudar a trazer para casa cerca de 150.000 britânicos que estão em outros países.
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