18 de novembro de 2012 | 15h24
"Devemos na próxima semana fechar o financiamento para os anos de 2013 e 2014, mas tenho que ser honesto e dizer que realmente não espero que o país tenha acesso aos mercados em 2015 e 2016, o que significa que um outro programa de acompanhamento seria necessário", disse Asmussen à rede alemã ZDF.
Um contrato de dois anos seria adiar uma solução de longo prazo para a crise da dívida grega para depois das eleições gerais da Alemanha, em setembro 2013, quando seria politicamente mais fácil para a Alemanha, o maior emprestador da UE, tomar decisões difíceis.
O Fundo Monetário Internacional (FMI), no entanto, não deve receber bem novos adiamentos.
Ministros das Finanças da zona do euro e a diretora do FMI, Christine Lagarde, irão se encontrar na terça-feira para tentar chegar a acordo sobre como fazer a dívida da Grécia administrável.
Lagarde disse à Reuters na noite de sábado que ela iria pressionar por uma solução definitiva para as dívidas da Grécia para evitar a incerteza prolongada e mais danos para a economia grega.
Funcionários do FMI argumentaram que admitir perdas de alguns títulos da dívida grega detidos por governos da zona do euro seriam necessário para fazer a Grécia solvente, mas a Alemanha, maior contribuinte para os fundos de resgate, tem repetidamente rejeitado a idéia de assumir uma perda de tais títulos, dizendo que seria ilegal.
Asmussen disse à ZDF que o problema era que os empréstimos somente não ajudam, já que eles levantam a dívida de longo prazo.
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