
21 de julho de 2012 | 11h17
Num momento em que os bancos gregos dependem de dinheiro do Banco Central Europeu (BCE) para sobreviver e relutam em financiar empresas, a não ser as de grande porte, o governo da Grécia e a União Europeia vêm pressionando o BEI --o braço de investimentos de longo prazo do bloco-- para que preencha essa lacuna.
Mas o BEI hesitava havia meses, temendo ficar exposto demais na Grécia --que ainda não se afastou do risco de um risco de insolvência caótica que poderia forçar o país a abandonar o euro. Os projetos de financiamento do BEI para a Grécia haviam se resumido a meros 10 milhões de euros este ano, disse a repórteres o ministro grego das Finanças, Yannis Stournaras, depois de uma reunião com o diretor do banco, Werner Hoyer.
"O BEI vai reativar seu engajamento na Grécia o mais breve possível", afirmou Stournaras. "Parece que também pode haver boas notícias neste país", declarou o ministro grego do Desenvolvimento, Costis Hatzidakis, que também tomou parte do encontro.
O governo grego está desesperado por encontrar meios de reavivar rapidamente a economia do país, agora no quinto ano de recessão.
(Reportagem de Harry Papachristou)
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