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Britânicos iniciam apostas sobre data de casamento do príncipe

Apostadores apontam julho e agosto como os meses mais prováveis

Atualização:

Casal ganhou as primeiras páginas de todos os jornais britânicos nesta quarta.

 

LONDRES - Os cortesões da realeza britânica já estudam como adequar a cerimônia aos tempos austeros e os britânicos começaram a apostar na data provável do casamento do príncipe William e de Kate Middleton. O casamento - que, de acordo com uma estimativa, dará um impulso de quase US$ 1 bilhão à economia britânica - tem sido saudado como um intervalo bem-vindo aos cortes orçamentários e ao aperto nos cintos. Em meio às comemorações e à onda de felicitações oriundas de todo o planeta, o evento também suscitou a desagradável questão sobre quem deve pagar a conta. Na primeira entrevista do casal na terça-feira, William, o segundo na linha sucessória após seu pai, o príncipe Charles, confessou: "Somos meio como um tipo de pato: muito calmos na superfície com os pezinhos debaixo d'água." O Palácio de Buckingham confirmou que eles deverão conversar com os conselheiros reais para definir os detalhes, mas ambos não disseram uma palavra sobre a data provável nem sobre se a cerimônia seria realizada nos locais que abrigaram as núpcias do pai e da avó de William. A rainha casou-se na Abadia de Westminster. Charles e Diana fizeram os votos na Catedral de St Paul. William e Kate, ambos com 28 anos, até agora revelaram apenas que o casamento ocorrerá na primavera ou no verão do ano que vem. Os apostadores apontam julho e agosto como os meses mais prováveis. A data de 29 de julho - o aniversário de 30 anos do casamento espetacular de Charles e Diana - é uma das favoritas. O jornal The Daily Mail afirmou que os assessores reais fizeram "propostas discretas" aos funcionários da Abadia de Westminster sobre a possibilidade de 12 ou 13 de agosto. Um porta-voz de William disse que o casal estará "atento à situação econômica", numa medida claramente destinada a mostrar que o palácio permanece antenado com a população. A mídia internacional também escolheu o ângulo econômico. O Daily Telegraph, de Sydney, na Austrália, observou que um evento muito ostensivo deixaria um "gosto amargo". Mas acrescentou: "Em um reino forçado a apertar os cintos, um casamento real exemplar pode elevar o ânimo nacional, dando às pessoas um evento glamouroso para se concentrar em vez dos cortes nos gastos do governo de coalizão". O National Post, do Canadá, disse que os sinais sugeriam que o público britânico quer que a rainha pague a conta do casamento.

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