MOSCOU - Chegou a 39 o número de mortos nos dois atentados realizados na segunda-feira, 29, no metrô de Moscou, depois que uma mulher morreu durante a noite no hospital onde estava internada. Segundo as autoridades, esta foi a quinta vítima a morrer mesmo depois de recber cuidados médicos.
O chefe do departamento de Saúde de Moscou, Andrei Seltsovski, assinalou também que durante o dia devem ser concluídos os trabalhos de identificação dos corpos, segundo a agência "Interfax". Enquanto isso, 73 feridos continuam internados em diversos hospitais, três deles em estado muito grave.
Por razões óbvias, o movimento no metrô da capital russa diminuiu bastante. Mesmo na hora do rush há assentos livres, principalmente nos trens da linha vermelha à qual pertencem as estações onde aconteceram os ataques.
Centenas de pessoas depositam flores e acendem velas nas escadas e acessos ao metrô, nos corredores e nas plataformas da estação. Alguns deixaram também fotos das vítimas.
Os corpos de segurança afirmam que os dois atentados foram organizados por grupos terroristas do Cáucaso Norte da Rússia e realizados por mulheres suicidas. Nenhum grupo assumiu a autoria dos ataques, mas as autoridades dizem que há aspectos que indicam a participação dos insurgentes islâmicos da região.
O presidente russo, Dmitri Medvedev, declarou na segunda-feira, após os atentados, uma guerra contra o terrorismo, enquanto que as medidas antiterroristas adotadas até agora foram "obviamente, insuficientes". "A política de esmagamento do terror em nosso país e a luta contra os terroristas continuará. Prosseguiremos as operações contra os terrorista sem vacilar, até o final", ressaltou Medvedev