
05 de agosto de 2012 | 09h24
"Vamos conhecer os detalhes de mecanismos de apoio (europeus) e então podemos ter um calendário claro", disse Luis De Guindos em uma entrevista publicada no domingo pelo jornal espanhol ABC.
"Temos tempo e podemos esperar até que esses detalhes sejam esclarecidos", acrescentou, argumentando que o Tesouro já percorreu mais de 70 por cento das necessidades brutas de financiamento este ano.
O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, deixou em aberto pela primeira vez esta semana a possibilidade de pedir ajuda ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) - ou a seu substituto permanente, o MEDE.
As observações Rajoy foram feitas dois dias depois de o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, dizer que a instituição estava disposta a intervir nos mercados, mas que para isso deve ter um pedido de assistência do país em dificuldades e condições estritas. (Reportagem de Tomás Cobos)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.