
13 de outubro de 2009 | 09h15
O governo francês saiu em defesa de Jean Sarkozy, o filho mais velho do presidente da República, Nicolas Sarkozy, sobre a acusação de nepotismo ao saber que ele vai assumir o comando do EPAD, órgão público que administra o distrito financeiro de La Defense, o luxuoso bairro de negócios da zona oeste de Paris. Segundo o primeiro-ministro, François Fillon, não há razão para polêmica porque Jean Sarkozy não será designado para a Presidência do organismo, mas sim eleito. "É uma competição", ressaltou o premiê em entrevista à emissora de rádio RTL.
Fillon lembrou que é o conselho de administração do EPAD o responsável pela eleição do presidente entre os conselheiros gerais (deputados provinciais) do departamento, e que Jean Sarkozy é um deles porque ser vereador da cidade de Neuilly. O próprio filho de Sarkozy justificou a ambição:"estou muito decidido, muito motivado", mesmo argumento utilizado quando foi eleito conselheiro geral por Neuilly em 2008. "Faça o que faça, serei criticado", queixou-se nesta terça-feira em declarações ao Le Parisien.
Diante dos que o reprovam pela juventude e a inexperiência - tem apenas 23 anos e ainda está cursando Direito -, disse que não é um iniciante na Defense, porque trabalha há muito tempo nesse campo. O Sarkozy Filho, conhecido no país como "Júnior", deve substituir a partir de dezembro Patrick Devedjan, atual presidente do organismo que, segundo a lei, deve deixar o cargo ao completar 65 anos.
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