
06 de fevereiro de 2013 | 20h02
Depois de expulsar milícias islâmicas de cidades do norte do Mali em três semanas de intervenção militar, a França está interessada em não se envolver em uma custosa mobilização prolongada.
"A partir do momento em que a segurança esteja garantida, podemos antever, sem alterar as estruturas, que ela pode ser substituída dentro do marco das operações de paz da ONU", disse Fabius a jornalistas.
Questionado se seria possível fazer isso até abril, ele disse: "Sim, nossos especialistas e aqueles com os quais estamos trabalhando têm esse objetivo".
Segundo diplomatas na ONU, o Conselho de Segurança cogita adotar até o começo de março uma resolução que substitua a atual força africana por uma subordinada à ONU. Seriam necessários então 45 a 60 dias para "trocar os capacetes" dos soldados, o que envolveria também uma redução do seu número.
"Por um lado é uma vantagem, porque fica sob a ONU e o financiamento da ONU, mas não significa que haja uma modificação na organização, mas só que estará sob o guarda-chuva da ONU", disse Fabius.
A força africana no Mali já tem 3.800 militares mobilizados, de um total previsto para 8.000.
(Por John Irish, com reportagem adicional de Michelle Nichols)
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