O oficial de Justiça disse que o ativista francês foi solto após cumprir sete anos de prisão, em Val-de-Reuil, por tentar assassinar o então presidente Jacques Chirac nas cerimônia de comemoração do Dia da Bastilha.
Maxime Brunerie, que hoje tem 32 anos, tirou seu rifle de uma maleta de guardar guitarra e atirou em Chirac em 14 de julho de 2002. O ataque ocorreu durante a parada militar em na avenida dos Champs-Elysees, em Paris, quando o chefe de Estado francês transitava em um carro sem capota. Brunerie foi inibido por um espectador, que desviou o tiro e Chirac não ficou ferido. Outros espectadores ajudaram a dominar o jovem.
Durante o julgamento, o jovem disse que queria "fazer algo histórico". A acusação descartou motivação política, apesar de Brunerie ter militado em grupos de extrema direita, como o desaparecido Unidade Radical e, anteriormente, no ultra-direitista Movimento Nacional Republicano.
O policial disse neste sábado, 22, que Brunerie, que foi sentenciado há dez anos de prisão, foi solto no início do mês, mas continua sob supervisão judicial. O policial falou em condição de anonimato.
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