Funcionários públicos britânicos fazem greve por aposentadoria

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Por STEFANO AMBROGI
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Professores, trabalhadores de hospitais e policiais de fronteira estavam entre os cerca de dois milhões de funcionários públicos que deixaram seus postos na Grã-Bretanha nesta quarta-feira, durante a maior greve no país dos últimos 30 anos. O protesto é contra reformas previdenciárias que, segundo os sindicatos, obrigarão os britânicos a trabalhar por mais tempo até que possam se aposentar e a pagar mais por benefícios que valerão menos. A raiva da população foi alimentada pelo anúncio de novas restrições salariais e cortes adicionais de empregos na terça-feira, quando o governo de coalizão liderado por conservadores reduziu as previsões de crescimento econômico, dizendo que o duro programa de aperto fiscal durará até 2017. O ministro das Finanças, George Osborne, condenou a greve, que deve provocar o fechamento da maioria das escolas na Inglaterra e no País de Gales, atrasar cirurgias em hospitais e causar atrasos em portos e aeroportos. O governo diz que as reformas são necessárias porque as pessoas estão vivendo mais, tornando impossível custear as aposentadorias. No aeroporto de Heathrow, em Londres, uma tenda, cadeiras e banheiros químicos foram colocados do lado de fora, como preparativo para o caso de haver grande aglomeração de pessoas. Porém, não havia atrasos de voos por ora.

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