08 de fevereiro de 2015 | 15h50
A comissão informou que adiaria as eleições presidenciais de 14 de fevereiro até 28 de março, cedendo à pressão do Partido Democrático do Povo, da situação, em uma ação que pode enfurecer a oposição.
A Grã-Bretanha, que tem a Nigéria como ex-colônia, pediu calma durante o que disse ser um período de frustração, afirmando que a decisão de adiar a votação é "motivo de preocupação".
"Enquanto apoiamos a Nigéria em sua luta contra o terrorismo, a situação da segurança não deve ser usada como motivo para negar ao povo nigeriano o exercício de seus direitos democráticos", disse o secretário de Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, em comunicado.
"É vital que as eleições sejam mantidas em andamento e realizadas o mais breve possível de acordo com as normas internacionais."
(Reportagem de Andrew Osborn)
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