
05 de março de 2012 | 09h08
Ônibus e trens estavam parados em Frankfurt, no Estado de Hesse, causando interrupção das viagens na capital financeira da Alemanha. Em Saarland, centenas de creches e bancos estavam fechadas, enquanto hospitais e asilos também foram afetados.
Em Renânia-Palatinado, mais de 2.000 servidores públicos entraram em greve e este número deve aumentar para 5.000 durante o dia, afirmou o sindicato do setor ver.di.
Anos de contenção salarial ajudaram a maior economia da Europa a ultrapassar seus pares. Após níveis recordes de desemprego, que atingiram o pico em 2005, reformas no mercado de trabalho estimularam a competitividade e aumentaram o índice de emprego para o maior nível da história do país.
Os grevistas exigem um aumento salarial de 6,5 por cento, ou de pelo menos 200 euros, no pagamento mensal para em torno de dois milhões de trabalhadores, o sindicato relatou.
Patrões classificaram as exigências como irreais durante as negociações de salário na semana passada, mas não fizeram uma oferta alternativa. As discussões devem ser retomadas em 12 de março.
(Reportagem de Thomas Krumenacker)
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