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Grupo dos Sete acorda imposição de sanções adicionais contra Rússia

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Líderes do Grupo dos Sete, que reúne as economias mais avançadas do mundo, concordaram em impor sanções extras contra a Rússia por sua intervenção na Ucrânia, onde grupos separatistas armados pró-Moscou detiveram um grupo de observadores internacionais, acusando-os de serem espiões da OTAN. Os Estados Unidos disseram que as novas medidas punitivas de sua parte, que autoridades norte-americanas disseram que seriam direcionadas a "comparsas" do presidente russo, Vladimir Putin, poderiam ser reveladas na segunda-feira, a menos que a Rússia se movimente para neutralizar a crise na Ucrânia. Em uma declaração conjunta, os líderes do G7 afirmaram que a Rússia não tinha tomado quaisquer medidas concretas para implementar um acordo assinado em Genebra, destinado a refrear a atuação dos grupos armados ilegais. "Em vez disso, o país continuou a elevar as tensões ao aumentar a retórica e com as ameaçadoras manobras militares em curso na fronteira com a Ucrânia", disse o comunicado. "Nós concordamos que vamos avançar rapidamente para impor sanções adicionais contra a Rússia ... Nos comprometemos a agir urgentemente para intensificar as sanções e medidas destinadas a aumentar os custos das ações da Rússia." Mas o texto acrescentou: "Ressaltamos que a porta permanece aberta para uma solução diplomática para a crise." A Rússia nega a culpa pela crise no leste da Ucrânia, onde grupos separatistas armados pró-Moscou tomaram o controle de cerca de uma dúzia de edifícios oficiais, desafiando as determinações do governo apoiado pelo Ocidente, a partir da capital Kiev. O Kremlin afirma que a crise começou quando uma nova liderança assumiu em Kiev, no que Moscou chama de golpe de Estado, e começou a perseguir a comunidade de língua russa no leste por querer laços mais estreitos com a Rússia. As crises levou as relações entre a Rússia e o Ocidente para o nível mais conturbado desde a Guerra Fria, e está cada vez mais se transformando em um impasse militar. A Rússia reuniu tropas e helicópteros na fronteira com a Ucrânia, onde diz que estão sendo realizados exercícios, enquanto a OTAN enviou forças adicionais para o leste da Europa, afirmando que elas são necessárias para tranquilizar seus aliados. (Por Thomas Grove e Matt Spetalnick)

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