21 de junho de 2012 | 19h26
Voltando a Paris após as cúpulas do G20, no México, e Rio+20, no Brasil, Hollande fez ajustes na equipe que nomeou logo após a posse, em meados de maio. Como já havia feito antes, manteve a paridade de gêneros, trazendo dois homens e duas mulheres.
Seu gabinete agora soma 38 ministros e "ministros delegados", sendo 19 homens e 19 mulheres.
Os quatro recém-chegados assumem secretarias de segundo escalão, em ministérios que deverão ser cruciais nos próximos meses para que Hollande cumpra sua promessa de reduzir o déficit público.
Thierry Repentin foi nomeado ministro delegado para Relações do Trabalho, subordinado ao ministro do Trabalho, Michel Sapin.
Anne-Marie Escoffier será ministra delegada de Reforma Estatal e Setor Público.
A pasta de Finanças e Comércio, até agora chefiada por Pierre Moscovici, foi dividida em duas, e Nicole Bricq passou do Meio Ambiente para o Comércio.
O socialista Hollande promete poupar a França de medidas de austeridade rigorosas, como as adotadas na Grécia, mas também pretende mostrar ao resto da Europa que leva a sério a responsabilidade fiscal.
Ele propõe elevar impostos, principalmente para os mais ricos, a fim de financiar prioridades políticas como a abertura de 60 mil vagas para professores. Também pretende enxugar a estrutura de alguns órgãos públicos.
No domingo, o Partido Socialista formou maioria absoluta na eleição parlamentar, sem precisar depender do apoio de outros partidos. Por isso, Hollande não precisou incluir no gabinete membros da Frente Unida, composta por comunistas e outros esquerdistas radicais.
(Reportagem de Brian Love, Vicky Buffery e Gerard Bon)
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