20 de janeiro de 2013 | 15h44
Em um comunicado divulgado depois de encontrar parentes dos reféns, alguns capturados há dois anos no Níger, Hollande disse: "A França está trabalhando nisso com determinação e de maneira responsável. Nenhuma pista será ignorada ou negligenciada".
Ele falou horas depois de as forças argelinas invadirem um complexo de gás no deserto, em um final fatal para uma das maiores crises de reféns em décadas, voltando a atenção do mundo para militantes islâmicos, muitos dos quais ligados a Al Qaeda.
A AQIM, uma ala da Al Qaeda que opera na vasta região do deserto do Saara, no norte da África, fez quatro franceses reféns dois anos atrás de uma cidade mineira no Níger.
Outros quatro também foram sequestrados no Mali ou ao longo de áreas de fronteira do país, para onde Hollande enviou caças e soldados para parar um avanço para o sul de islamistas que controlam a maior parte do norte da vasta ex-colônia francesa.
A declaração de Hollande não forneceu detalhes sobre os esforços de resgate.
O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, disse dos reféns em uma entrevista para uma rádio: "Nós estamos fazendo e iremos fazer o possível para garantir que eles sejam libertados... os sequestradores precisam saber que estão correndo um grande risco".
(Reportagem de Brian Love)
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