22 de outubro de 2012 | 17h41
No fim de semana, um garoto de 16 anos foi morto por um amigo durante uma caçada, um aposentado foi ferido a bala em seu jardim e um ciclista foi hospitalizado ao ser atingido por uma arma de caça.
A atual lei permite que caçadores andem por terrenos particulares e façam disparos a mais de 150 metros de qualquer casa. Ambientalistas e caçadores concordam com a necessidade de rever as regras, mas não chegam a um consenso sobre como fazer isso.
Entre os que propõem a proibição total está a presidente da Associação de Vítimas da Caça, Daniela Casprini. "A questão não é mais quem é a favor e quem é contra a caça. É preciso parar esse verdadeiro massacre", disse Casprini nesta segunda-feira.
Uma pesquisa feita no ano passado pelo instituto Eurispes mostrou que menos de um quinto dos italianos considera a caça um passatempo aceitável. O número de caçadores, que era de 2 milhões há três décadas, diminuiu para 700 mil, a maioria na faixa de 65 a 78 anos, segundo a entidade agrícola Coldiretti.
(Reportagem de Naomi O'Leary)
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