
21 de abril de 2013 | 12h38
O checheno Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, que foi morto em um tiroteio com a polícia após uma perseguição na sexta-feira, e seu irmão mais novo Djokhar, 19, são suspeitos de realizar o ataque na semana passada.
Uma viagem que Tsarnaev fez no ano passado para a volátil região do norte do Cáucaso tem despertado suspeitas de que ele poderia ter feito contato com grupos militantes engajados com a violência diária para estabelecer um Estado islâmico na região.
Um comunicado dos militantes que operam no Daguestão, onde os irmãos passaram um tempo quando crianças, informou que o grupo insurgente Emirado Cáucaso, liderado pelo homem mais procurado da Rússia, Doku Umarov, não estava atacando os EUA.
"Estamos lutando com a Rússia, que é responsável não só pela ocupação do Cáucaso, mas por monstruosos crimes contra os muçulmanos", disse o comunicado.
A insurgência tem raízes em dois conflitos que tropas russas travaram contra os separatistas chechenos após a queda da União Soviética.
(Reportagem de Thomas Grove)
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