
22 de janeiro de 2014 | 18h58
Um suspeito, um romano de 42 anos acusado de extorsão, se matou ao pular de uma varanda no quarto andar de um prédio quando policiais chegaram para prendê-lo, disse a polícia.
Os suspeitos "mafiosos" são acusados de envolvimento no tráfico de drogas, extorsão, agiotagem e de lucrar com lavagem de dinheiro em 27 cafés e pizzarias em Roma, incluindo a "Pizza Ciro", uma das redes mais populares da cidade, segundo comunicado da polícia.
Entre os 250 milhões de euros em bens apreendidos há 30 postos de gasolina em Nápoles, um armazém de alimentos, um clube de futebol semi-profissional, lojas de joias e dezenas de propriedades, contas bancárias e carros.
Juntos, os principais grupos criminosos da Itália - Cosa Nostra, da Sicília, 'Ndrangheta, da Calábria, e a Camorra, de Nápoles - têm um volume de negócios anual de 116 bilhões de euros, de acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. A cifra supera as vendas anuais da maior empresa da Itália, a petroleira Eni.
(Reportagem de Steve Scherer)
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