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Juiz corta testemunhas de processo contra Berlusconi na Itália

Premiê deve ter veredicto mais rápido que o esperado em caso em que é acusado de corrupção

Atualização:

MILÃO - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, terá um veredicto mais rápido do que se previa inicialmente no julgamento sobre corrupção, após os juízes do caso terem decidido cortar nesta segunda-feira, 19, o número de testemunhas a serem ouvidas.

 

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O caso é de 1997 e Berlusconi é acusado de ter subornado o advogado britânico David Mills com US$ 600 mil para que ele desse falsas evidências sobre seus interesses empresariais. Ele nega a acusação.

 

O julgamento foi retomado em março depois que a principal corte da Itália retirou a imunidade automática do primeiro-ministro, mas o caso pode ser encerrado em fevereiro de 2012 sem um veredicto a não ser que o tribunal chegue a uma conclusão antes que o estatuto de limitações entre em vigor. Caso Berlusconi seja declarado culpado, o veredicto seria mais simbólico, já que os advogados dele provavelmente entrariam com recurso e o caso seria abandonado porque o suposto crime foi cometido há muito tempo e não poderia mais resultar em punição. Mesmo assim, o advogado de Berlusconi Niccolo Ghedini reagiu de forma irritada à decisão dos juízes de eliminar dez pessoas da lista de testemunhas, afirmando que isso tornava a equipe de defesa "irrelevante".

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