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Justiça diz que capitão do Concordia era inapto

Atualização:

O principal tribunal de recursos da Itália determinou na quarta-feira que Francesco Schettino, capitão do navio Costa Concordia, não estava habilitado para comandar a embarcação que naufragou em janeiro na costa toscana, matando pelo menos 30 pessoas e deixando 2 desaparecidos. Em uma explicação por escrito da sua decisão de manter Schettino sob prisão domiciliar, a Corte de Cassação disse que ele se mostrou pouco preparado para "realizar funções de comando ou delegar responsabilidades pela segurança das pessoas sob seus cuidados". Schettino é acusado de causar o acidente por ter levado o transatlântico para perto demais da costa da ilha de Giglio, onde atingiu uma rocha e tombou. Investigadores também dizem que ele retardou a retirada dos passageiros e perdeu o controle da operação, durante a qual abandonou o navio antes que todos os 4.200 passageiros e tripulantes fossem salvos. O tribunal disse que a prisão domiciliar, que ele cumpre na localidade de Meta di Sorrento, perto de Nápoles, se justifica porque ele poderia cometer outro acidente caso seja liberado para voltar a trabalhar. (Reportagem de Ilaria Polleschi)

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