17 de agosto de 2009 | 12h54
O presidente russo, Dmitri Medvedev demitiu nesta segunda-feira, 17, o ministro do interior da província da Inguchétia após um atentado suicida que deixou 20 mortos em Nazran.
"Este ato terrorista poderia ter sido evitado. A polícia deve proteger o povo e deve fazer algo para se defender. Por isso, resolvi demiti-lo", disse Medvedev durante uma visita a cidade russa de Astrakhan.
Um homem-bomba detonou um caminhão com explosivos em uma sede da polícia na região russa da Inguchétia nesta segunda-feira, deixando ao menos 19 mortos e outras 68 pessoas feridas.
A explosão foi a última de uma série de ataques contra a polícia e políticos na região russa, de maioria muçulmana, no norte do Cáucaso que, segundo autoridades, seria de autoria de insurgentes islâmicos contrários ao controle do Kremlin.
Desde o fim da guerra civil na Chechênia, militantes islâmicos têm lançado ataques e emboscadas nas duas províncias, mas a onda de violência tem crescido nos últimos meses. Em junho, um atentado feriu seriamente o presidente da Inguchétia apontado pelo Kremlin, Yunus Bek Yevkurov.
Repercussão
A presidência sueca da União Europeia condenou o ataque em Nazran e manifestou seu apoio ao governo russa. Em comunicado, a chancelaria sueca classifica o atentado como um ato brutal e que quer dar seu apoio ao governo e ao povo russo em um momento difícil.
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