08 de agosto de 2009 | 16h50
Em uma cerimônia para condecorar oficiais e soldados que participaram do conflito de cinco dias, Medvedev afirmou que o 58o Exército tinha evitado o extermínio da Ossétia do Sul, que rompeu com o governo da Geórgia no início dos anos 1990.
A Rússia reconheceu a Ossétia do Sul e a Abkházia, uma região separatista no Mar Negro, como países independentes depois do conflito e garantiu sua segurança.
"Os acontecimentos do ano passado finalmente redesenharam o mapa político do Cáucaso", disse Medvedev na capital da Ossétia do Norte, Vladikavkaz.
"O reconhecimento da independência da Ossétia do Sul e da Abkházia era a única solução possível", afirmou. "Esta decisão não será revista."
Medvedev mais tarde disse a uma delegação da Ossétia do Sul que reconhecer sua região como independente foi uma decisão difícil, mas correta.
A guerra matou pelo menos 390 civis e no seu auge deixou mais de 100 mil desabrigados. Um pacto de cessar fogo não cumprido e tiroteios esporádicos mantêm vivo o risco de novo conflito.
O presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili, diz que a Rússia estimulou o separatismo e invadiu antes de ele agir, uma acusação que Moscou refuta.
A Geórgia afirma que a invasão foi planejada como punição por sua posição pró-ocidental e por sua tentativa de entrar na aliança militar da Otan.
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